Nossa, como o 30 parecia distante. Quando adolescente, parece que toda uma vida iria acontecer antes que a “temida” idade chegasse. Aos 15 tinha certeza que aos 30 estaria casada, no segundo filho, rica e com a carreira estabelecida. Doce ilusão. Aos 22 comecei a repensar. É que a vida não nos espera tão pronta quanto eu imaginava. O emprego dos sonhos não caiu do céu, o dinheiro menos ainda, e aos poucos vamos descobrindo que ser adulto não é nem de longe tão fácil quanto a gente achava vendo nossos pais. Mas poxa, eles fazem isso tão bem, parecia fácil. Não é.
Aos poucos fui percebendo que não gosto muito de ser adulta, mas o passar do tempo é inevitável. Então a gente vai vivendo, aprendendo e crescendo. Por muito tempo travei uma luta com quem eu era, quem estava me tornando e, principalmente, quem eu não estava me tornando. Briguei com o reflexo do espelho inúmeras vezes; “você não é quem devia ser”. E, finalmente, na véspera dos trinta, entendi: não sou quem eu devia ser, sou quem eu escolhi ser. Não tenho carreira estabelecida, não fiquei rica e muito menos estou casada e tenho 2 filhos. Mas, veja bem, não ser nada disso foi fruto das minhas escolhas. Escolhi mudar de carreira e trabalhar com aquilo que eu amava, escolhi estudar, escolhi viajar, viajar e viajar ao invés de engordar a poupança (escolhi comprar “alguns” sapatos também rs), escolhi me conhecer, me respeitar e me amar, e meu relacionamento mais sólido é comigo mesma.
Assim, sentei na frente do espelho e fiz as pazes comigo. Me dei os parabéns pela minha caminhada até aqui. Pela família linda que meus pais construíram e da qual me orgulho tanto em fazer parte. Pelos amigos que eu trago da vida, por ter sabido manter perto aqueles que vão comigo pra todo o sempre. Pela profissional que eu me tornei e que aprendi a admirar. Pelas viagens que fiz, os medos que superei e tudo de lindo que já vi e vivi. Por ter tido a coragem de começar do zero várias vezes, e por ainda ter essa coragem. Por ter endurecido o coração pra não sofrer em vão, mas ainda guardar nele alguma doçura. Por ter sabido escolher no que valia mais investir meu dinheiro e com isso ter conquistado lembranças únicas. Pelos tropeços que me derrubaram e pela força que sempre me levantou. Por não ter desistido dos meus sonhos, e por ter aprendido a reconhecer o preço de cada um deles. E por ter entendido que, muitas vezes, é necessário abrir mão, sem que isso signifique ser menos feliz.
Então chego aos trinta de bem comigo. Ciente que sou fruto das minhas escolhas, que sou quem eu escolhi ser. E ainda mais ciente que posso mudar tudo a qualquer momento, que a cada dia a vida me dá a chance de fazer novas escolhas e seguir novos caminhos a todo instante. Vivi meus 20 como escolhi, e com essa consciência sigo cada vez mais segura de mim, da minha essência e do poder das minhas escolhas.
É isso, trintei!
#30DaLu #LuTrintou
Aos poucos fui percebendo que não gosto muito de ser adulta, mas o passar do tempo é inevitável. Então a gente vai vivendo, aprendendo e crescendo. Por muito tempo travei uma luta com quem eu era, quem estava me tornando e, principalmente, quem eu não estava me tornando. Briguei com o reflexo do espelho inúmeras vezes; “você não é quem devia ser”. E, finalmente, na véspera dos trinta, entendi: não sou quem eu devia ser, sou quem eu escolhi ser. Não tenho carreira estabelecida, não fiquei rica e muito menos estou casada e tenho 2 filhos. Mas, veja bem, não ser nada disso foi fruto das minhas escolhas. Escolhi mudar de carreira e trabalhar com aquilo que eu amava, escolhi estudar, escolhi viajar, viajar e viajar ao invés de engordar a poupança (escolhi comprar “alguns” sapatos também rs), escolhi me conhecer, me respeitar e me amar, e meu relacionamento mais sólido é comigo mesma.
Assim, sentei na frente do espelho e fiz as pazes comigo. Me dei os parabéns pela minha caminhada até aqui. Pela família linda que meus pais construíram e da qual me orgulho tanto em fazer parte. Pelos amigos que eu trago da vida, por ter sabido manter perto aqueles que vão comigo pra todo o sempre. Pela profissional que eu me tornei e que aprendi a admirar. Pelas viagens que fiz, os medos que superei e tudo de lindo que já vi e vivi. Por ter tido a coragem de começar do zero várias vezes, e por ainda ter essa coragem. Por ter endurecido o coração pra não sofrer em vão, mas ainda guardar nele alguma doçura. Por ter sabido escolher no que valia mais investir meu dinheiro e com isso ter conquistado lembranças únicas. Pelos tropeços que me derrubaram e pela força que sempre me levantou. Por não ter desistido dos meus sonhos, e por ter aprendido a reconhecer o preço de cada um deles. E por ter entendido que, muitas vezes, é necessário abrir mão, sem que isso signifique ser menos feliz.
Então chego aos trinta de bem comigo. Ciente que sou fruto das minhas escolhas, que sou quem eu escolhi ser. E ainda mais ciente que posso mudar tudo a qualquer momento, que a cada dia a vida me dá a chance de fazer novas escolhas e seguir novos caminhos a todo instante. Vivi meus 20 como escolhi, e com essa consciência sigo cada vez mais segura de mim, da minha essência e do poder das minhas escolhas.
É isso, trintei!
#30DaLu #LuTrintou