“Ela não tinha certeza sobre o que desejava, mas sabia que tinha de sair e procurar.”
Quem me conhece sabe da minha aversão ao dia do meu aniversário, mas contraditoriamente eu adoro os 30 dias que antecedem o 22 de julho. Começa a bater aquela ansiedade, vem mil ideias para comemorar, rola aquele sentimento de auto-análise acompanhado de uma gratidão imensa pela vida. Então esse ano eu resolvi aproveitar a vibe positiva do mês que antecede as velinhas e estou escrevendo diretamente do dia 22 de junho. Por que você que lê isso dia 22 de julho, pode saber que a vibe hoje não tá tão boa (hahaha).
É super clichê começar falando de como o tempo está passando rápido, como parece que foi ontem que eu fiz aniversário e cá estou eu, de novo, soprando as velinhas. Mas não vejo outra forma de começar a falar que não seja essa: o tempo voou.
Os últimos 365 dias foram gratificantes. Foi exatamente em julho de 2014 que comecei a dar meus primeiros voos solo e desde então me encontro cada vez mais dia após dia. Não é fácil viver daquilo que eu amo, é uma escolha diária que implica na renúncia de várias outras escolhas, mas é recompensador. Assim como é recompensador colher os frutos do que a gente planta.
Nos últimos 365 dias casei duas amigas em cerimônias que vão me marcar pra sempre de tanto amor envolvido. E, falando em amor, ganhei mais um pacote cheio dele, chamado Maria Fernanda. Vi amigas montando suas casas do jeitinho delas, vi amiga montando quartinho de bebê, vi amiga recebendo o tão sonhado canudo. Vi meu irmão embarcando numa aventura linda. Fiz 10 anos de formada e revivi uma parte deliciosa da minha história. Fui tetracampeã do Brasileiro! Trabalhei, trabalhei e trabalhei. Vi muito, vivi menos.
Os últimos 365 dias voaram. Voaram e em algum momento eu perdi o bonde das promessas do último ano, aquelas que fiz sentada na cama no fim do dia enquanto refletia sobre o ano anterior e agradecia a Deus por mais um ano de vida.
Me questionei inúmeras vezes sobre minhas escolhas (e também sobre minhas omissões nas escolhas), me analisei, me busquei e comecei a me re-conhecer na reta final. Re-conhecer mesmo, no sentido de conhecer de novo. Depois de um longo período sem identificar a figura do outro lado do espelho, iniciei um processo de resgate de mim. Não é fácil olhar pra dentro e resgatar parte de uma essência escondida sob “não tenho tempo”, “agora não posso”, “outro dia”. De tanto pó, partes antes tão vivas perderam a forma e se tornaram quase irreconhecíveis. A gente se acostuma a viver o que vem, o que é fácil, o que não dá trabalho. Se acostuma a ser passivo. É desafiador redescobrir os prazeres, aquilo que te renova todos os dias, que te motiva e faz feliz. Relembrar do que gosta, o que completa, o que inunda o coração de alegria. E ainda mais desafiador é sair da passividade para tomar as rédeas das nossas decisões na prática.
Os últimos 365 dias me mostraram o quanto eu sou capaz. Me derrubaram, me levantaram e, acima de tudo, me ensinaram. Me deram perspectiva. Que venham os próximos 365 pra fazer tudo diferente, pra fazer o novo, pra fazer de novo. Pra cuidar do jardim de onde as borboletas sumiram. Pra recuperar o frio na barriga de viver. Pra ser feliz, acima de tudo.
É super clichê começar falando de como o tempo está passando rápido, como parece que foi ontem que eu fiz aniversário e cá estou eu, de novo, soprando as velinhas. Mas não vejo outra forma de começar a falar que não seja essa: o tempo voou.
Os últimos 365 dias foram gratificantes. Foi exatamente em julho de 2014 que comecei a dar meus primeiros voos solo e desde então me encontro cada vez mais dia após dia. Não é fácil viver daquilo que eu amo, é uma escolha diária que implica na renúncia de várias outras escolhas, mas é recompensador. Assim como é recompensador colher os frutos do que a gente planta.
Nos últimos 365 dias casei duas amigas em cerimônias que vão me marcar pra sempre de tanto amor envolvido. E, falando em amor, ganhei mais um pacote cheio dele, chamado Maria Fernanda. Vi amigas montando suas casas do jeitinho delas, vi amiga montando quartinho de bebê, vi amiga recebendo o tão sonhado canudo. Vi meu irmão embarcando numa aventura linda. Fiz 10 anos de formada e revivi uma parte deliciosa da minha história. Fui tetracampeã do Brasileiro! Trabalhei, trabalhei e trabalhei. Vi muito, vivi menos.
Os últimos 365 dias voaram. Voaram e em algum momento eu perdi o bonde das promessas do último ano, aquelas que fiz sentada na cama no fim do dia enquanto refletia sobre o ano anterior e agradecia a Deus por mais um ano de vida.
Me questionei inúmeras vezes sobre minhas escolhas (e também sobre minhas omissões nas escolhas), me analisei, me busquei e comecei a me re-conhecer na reta final. Re-conhecer mesmo, no sentido de conhecer de novo. Depois de um longo período sem identificar a figura do outro lado do espelho, iniciei um processo de resgate de mim. Não é fácil olhar pra dentro e resgatar parte de uma essência escondida sob “não tenho tempo”, “agora não posso”, “outro dia”. De tanto pó, partes antes tão vivas perderam a forma e se tornaram quase irreconhecíveis. A gente se acostuma a viver o que vem, o que é fácil, o que não dá trabalho. Se acostuma a ser passivo. É desafiador redescobrir os prazeres, aquilo que te renova todos os dias, que te motiva e faz feliz. Relembrar do que gosta, o que completa, o que inunda o coração de alegria. E ainda mais desafiador é sair da passividade para tomar as rédeas das nossas decisões na prática.
Os últimos 365 dias me mostraram o quanto eu sou capaz. Me derrubaram, me levantaram e, acima de tudo, me ensinaram. Me deram perspectiva. Que venham os próximos 365 pra fazer tudo diferente, pra fazer o novo, pra fazer de novo. Pra cuidar do jardim de onde as borboletas sumiram. Pra recuperar o frio na barriga de viver. Pra ser feliz, acima de tudo.
“Na minha experiência, o que acontece com as mulheres ao redor dos 30 anos é o surgimento de um limite que antes não estava lá. A data marca simbolicamente o fim da juventude e o começo irrevogável da idade adulta. Há grandes decisões a serem tomadas. Filhos é uma delas, mas não só. Existe a carreira. O estilo de vida. A relação com o parceiro. Os planos de morar fora. As ambições que serão adiadas, esquecidas ou abraçadas. Existem várias maneiras de ser mulher e é preciso escolher uma delas.” ( http://epoca.globo.com/…/…/noticia/2015/06/crise-dos-30.html)
Nenhum comentário:
Postar um comentário